quinta-feira, 13 de junho de 2013

SUB-CAPÍTULO I

10º ano - "As tuas ofensivas palavras são balas que resvalam na couraça da minha indiferença!"


Numa brincadeira, e quando soube que os meus pais eram donos de um café e que eu os ajudava lá, o "Chef ✰" criou o "SamyShow". Um show ao vivo que eu dava todas as sextas-feira à noite, apresentado por ele, em que eu cantava (e onde ocasionalmente ocorria striptease). Esta história espalhou-se um pouco demais e a minha DT veio falar comigo, preocupada com a possibilidade de ser vitima de bullying. Disse que não, mas a preocupação dela deixou-me a pensar. Estaria eu a encobrir alguém? Seria mesmo isso que estaria a sofrer, mesmo sem saber que era esse o termo mais correcto?
Bullying!? A palavra assustava-me!
Físico? Não, um não bem redondo!
Psicológico? Not anymore... Acabei por perceber a frase que tantas vezes ouvi o meu tio dizer:
"As tuas ofensivas palavras são balas que resvalam na couraça da minha indiferença!"
 Aprendi que o que eles diziam era apenas para o gozo e diversão deles próprios e que nenhuma palavra me poderia deitar abaixo. Tinha de ser superior e indiferente a elas. E assim, eu própria entrei na brincadeira para não sofrer as mazelas das palavras que podiam magoar. Afinal, se ele era o apresentador era porque o meu show tinha qualidade e podia ser que um dia o deixasse fazer um dueto com a estrela principal - ME! :D Assim começamos a rir-nos mais, a brincar mais e o que poderia originar um verdadeiro episódio de bullying, originou um dos episódios do secundário que me marca e que até deixa saudade.
Foi importante brincar também porque nestes casos, se não brincarmos e ficarmos chateados eles acham ainda mais piada (é como os irmãos mais velhos xD) e começam a gozar ainda mais...

Ficam aqui com o cartaz criado pelo "Chef ✰" (caiu um pouco de água na cartolina por isso é que tem umas manchas...):


E um conselho para quem sofre de bullying, não se deixem ficar! Reajam! Contem a alguém, peçam ajuda porque na vida só devemos sofrer pelos nossos erros e pelas nossas acções e nunca nos devemos submeter e deixar que outros nos infriorizem e nos magoem com a forma como agem ou falam. Eu percebi a tempo isso e ao brincar com o assunto livrei-me de situações piores, pois a partir daí o "ser gozada" deixou de ser constante. Mas há situações em que brincar não ajuda e aí temos de pedir socorro a alguém...

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  2. Mas sabes que às vezes pedir ajudar é mais difícil do que saltar? *Se é que me entendes*

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  3. É muito importante pedir ajuda. Não é um sinal de fraqueza, ao contrário do que muitas pessoas pensam...

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